A Alice considera o capital de risco, em todas as suas vertentes (desde o “Business Angel” ao “Private Equity”), fundamental para o crescimento de qualquer País e, por maioria de razão, de Portugal que tão necessitado está de investimento.
Não queria que os dois últimos “posts”
dessem a entender o contrário.
No site da EVCA (www.evca.com), a associação europeia de capital
de risco, encontrarão estudos nesse sentido. A Alice destaca apenas os
seguintes factos resultantes de estudos académicos efectuados:
Crescimento: As empresas PME (SME em inglês) apoiadas por capital de risco evidenciam maior crescimento em vendas,
activos e emprego do que as não apoiadas por capital de risco [fonte:
Boucly et al, Journal of
Financial Economics (2011)]
Financiamento: Posteriormente a um
investimento maioritário de uma capital de risco numa Empresa, esta tem
condições para aumentar o seu investimento e tornar-se mais lucrativa do que os
seus concorrentes [fonte: Boucly et al, Journal of Financial Economics (2011)]
Risco: Empresas apoiadas por capital
de risco tiveram menor probabilidade de entrar em cumprimento durante a
recessão europeia de 2008-2009 (3% vs. 6%) [Fonte: Thomas
(2010), SSRN Working Paper]
Eficiência: Empresas que têm investimento
maioritário de uma capital de risco, evidenciam crescimento nas margens
operacionais, produtividade e rentabilidade dos capitais investidos [Fonte:
Strömberg, SSRN Working Paper (2009)]
Produtividade: Investimentos de capital de
risco em Empresas Europeias de grande dimensão melhoraram a sua produtividade
em 7% por ano [Fonte: Ernst and Young (2012)]
A Alice é, por isso, uma grande
adepta do capital de risco. Convém, no entanto, lembrar que nem todos os
operadores de capital de risco têm condições para obter os resultados virtuosos
mencionados, nem todas as empresas têm condições para ser apoiadas pelo capital
de risco. Era essa a mensagem que a Alice pretendia fazer passar com os dois
últimos posts.
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