sexta-feira, 14 de agosto de 2009

“Times are tough, so go on the offensive”

Decalco este título de um artigo do Empresário Luke Johnson no FT de 12 de Agosto do corrente (http://www.ft.com/cms/s/0/724e5cc2-86be-11de-9e8e-00144feabdc0.html?nclick_check=1). Nele ele argumenta que está na altura de começar a pensar para além da crise. As Empresas não podem só baixar os braços perante a forte quebra na sua actividade e têm que repensar a sua estratégia para conseguir crescer (ele também defende que: “At some point every organisation has to progress or disintegrate.”). Este crescimento pode ser pensado de diversas formas, mas ele dá particular ênfase às aquisições de concorrentes mais fracos e que esta crise tenha deixado em maus lençóis. Uma das lições que podemos tirar desta crise é a de que a dimensão (e, subsidiariamente, a diversificação das fontes de receitas) é muito importante para que as Empresas consigam atravessar estes momentos da melhor maneira possível. Em Portugal, historicamente, tem sido muito difícil convencer os Empresários a terem a ambição de construir algo maior através de aquisições ou fusões, abdicando eventualmente de algum controlo das suas Empresas (pois se nem Associações Empresariais fortes e representativas conseguimos ter!). Tipicamente vende-se uma Empresa em Portugal porque o Empresário não tem sucessão ou porque a Empresa tem dificuldades (por vezes, tantas que já comprometeu irremediavelmente a sua posição competitiva). Se esta crise tiver alguma virtude, que seja obrigar os Empresários a pensar um pouco mais em formas pouco convencionais (em Portugal, claro) de crescimento.

1 comentário:

RAF disse...

Meu caro Pedro,

Estás perdido:) Entranhado nos blogues :)

Rodrigo