quarta-feira, 17 de abril de 2013

O Relvas do Eurogrupo


Jeroen Dijsselbloem, novo líder do Eurogrupo, não concluiu o seu mestrado em Cork na Irlanda, ao contrário do que o seu CV anuncia. Consta que terá passado menos de oito meses por lá. 

Não fosse a arrogância que o senhor demonstra na forma como fala dos outros, nomeadamente de nós - os do Sul - e a Alice pouca importância atribuiria ao facto. 

Se essa arrogância não viesse associada a uma profunda ignorância e insensibilidade quanto à forma de funcionamento dos mercados financeiros que o levou a, qual pirómano confrontado com uma luxuriante floresta por altura do Verão, decretar que Chipre serviria de exemplo a futuros resgates bancários, a Alice até o desculparia. 

Infelizmente, este personagem reúne todo o catálogo de defeitos mencionado. Conseguiu, quase sozinho, reacender todo o debate à volta (da viabilidade) do Euro e, de uma só penada, quase acabar com a União Bancária (se não tiver mesmo acabado com ela). 

Quem com o ferro mata, pelo ferro morre… 

A Alice aguarda o correspondente pedido de demissão. Espera é que não demore tanto tempo quanto os de cá! 

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